Virtualidades e limites da história de vida como metodologia no estudo de mulheres ativistas pelos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil
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Palabras clave

Histórias de vida
pesquisa qualitativa
ativismo político
saúde da mulher
feminismo

Resumen

O presente artigo aborda a utilização da metodologia das histórias de vida em pesquisa, a partir de um estudo que explorou as vivências na militância e nas reivindicações de mulheres no campo dos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil. Partindo do trabalho de campo realizado com cinco mulheres ativistas, problematizam-se aspectos metodológicos, desde a escolha das participantes, elementos relevantes dos encontros, seu registro e análise dos resultados. Avalia-se as contribuições e limitações de seu uso em pesquisas qualitativas. Aponta-se a potência das histórias de vida para a valorização da trajetória de mulheres ativistas e para a memória nos trajetos referentes à construção de reivindicações feministas na esfera das políticas públicas de saúde no Brasil.

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